A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e o Ministério da Saúde (MS) debateram, nesta última terça, 1º, o processo de certificação para eliminar a transmissão vertical (da mãe para a criança, durante o parto) do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Durante a reunião, servidores da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais) e da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) do DF apresentaram um relatório que avalia e valida os indicadores a serem verificados pelo órgão federal.
Até 4 de agosto, a pasta recebe a equipe nacional de Validação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV. “A SES-DF tem atuado de forma articulada e comprometida para alcançar a erradicação da transmissão vertical. Acredito que o DF, em breve, se tornará um lugar livre dessa forma de contágio”, esclarece o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi.
Desde 2017, o MS reconhece estados brasileiros que eliminam a transmissão vertical do HIV em seus territórios. O DF é um dos candidatos à certificação do Selo Prata de Boas Práticas rumo à eliminação do vírus. A coordenadora-geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do MS, Angélica Espinosa, ressalta a importância desse movimento. “O processo tem sido fundamental para reavaliarmos os fluxos de trabalho. É também uma forma de valorizar os profissionais de saúde que estão na ponta, responsáveis por atender diariamente os usuários do SUS – Sistema Único de Saúde, oferecendo uma atenção de qualidade”, avalia.
Nos dias de visita, a equipe do MS conduzirá entrevistas com gestores e outros servidores da saúde para avaliar a organização e a execução das ações de prevenção da transmissão vertical pela SES-DF. A gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da secretaria, Beatriz Maciel, acredita que receber o selo será um estímulo aos servidores. “Com o reconhecimento, teremos mais força para dar continuidade às melhorias. Esperamos que os profissionais entendam a importância de cada um nessa linha de cuidado da mulher e da gestante que vivem com o HIV, bem como da criança exposta”, afirma. “Quem se beneficia com todo este processo é, certamente, o usuário do SUS”, complementa.
Na programação, estão previstas visitas à Unidade Básica de Saúde (UBS) 5 do Arapoanga e à UBS 17 de Ceilândia; às maternidades do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e da Asa Norte (Hran); ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e ao Laboratório Regional da Ceilândia (LRC); ao Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin); e a uma equipe de consultório na rua, em Taguatinga.
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