Mais de 16 mil europeus morreram em consequência das alterações climáticas em 2022, ano em que a Europa aqueceu mais 2,3 graus em relação ao período pré-industrial (1850-1900). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (19) pela Organização das Nações Unidas (ONU) e o programa da União Europeia Copernicus.
De acordo com o relatório Estado do Clima na Europa 2022, o continente europeu tem aquecido duas vezes mais do que a média global desde a década de 80, com forte impacto socioeconômico e nos ecossistemas da região.
Os riscos meteorológicos, hidrológicos e climáticos no ano passado afetaram diretamente 156 mil pessoas e provocaram 16.365 mortes, segundo o Banco de Dados de Situações de Emergência (EM-DAT).
Os mais de 16 mil óbitos ocorreram sobretudo devido às ondas de calor.
No entanto, cerca de 67% dos eventos foram inundações e tempestades, representando a maior parte dos prejuízos econômicos totais de quase US$ 2 bilhões.
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