O Governo Central, que engloba Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou um déficit primário de mais de R$ 7 bilhões em março, o maior para o mês em três anos. A arrecadação foi afetada por desonerações concedidas pelo governo anterior, enquanto os gastos com programas sociais aumentaram. O resultado é 10,4% maior do que o registrado em março de 2022, mas, descontada a inflação, é 5,5% superior ao do mesmo período do ano passado.
Apesar do déficit, a pesquisa do Prisma fiscal revela que o resultado de março foi melhor do que o esperado pelas instituições financeiras, que projetavam um déficit de R$ 15,4 bilhões. No acumulado de 2023, o Governo Central registrou um superávit primário de R$ 31,4 bilhões, devido ao resultado positivo de janeiro (R$ 78,326 bilhões). Em valores nominais, esse é o segundo maior superávit acumulado, perdendo apenas para o primeiro trimestre de 2022, e o nono maior em valores reais.
A meta de déficit primário do Governo Central para 2023 é de R$ 231,5 bilhões, estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano.
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