Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta, mais de 400 migrantes morreram quando tentavam chegar à Europa, entre janeiro e março deste ano. Diante do número crescente, o governo italiano declarou hoje estado de emergência. O primeiro trimestre deste ano teve o maior número de mortes de migrantes que atravessam o Mediterrâneo Central desde 2017.
De acordo com o relatório, cerca de metade das mortes estão relacionadas a atrasos nos esforços de resgate por parte dos diferentes países. Esse foi o motivo de seis incidentes este ano, que levaram à morte de pelo menos 127 migrantes. A ausência de qualquer missão de resgate foi a causa de um sétimo acidente, que matou pelo menos 72 pessoas.
O projeto Missing Migrants, da agência da ONU, investiga vários casos de “naufrágios invisíveis” – casos de barcos que são dados como desaparecidos, onde não há vestígio de sobreviventes. Cerca de 300 pessoas a bordo dessas embarcações ainda estão desaparecidas.
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