Cerca de 33 pessoas morreram e 150 ficaram feridas nesta segunda, 30, após uma explosão em uma mesquita dentro da sede da polícia em Peshawar, no Noroeste do Paquistão, caracterizando o pior ataque desde março de 2022. A maioria dos mortos são agentes da polícia que estavam reunidos para as orações diárias. O governo paquistanês fala em um ataque suicida contra os que defendem o país.
Dados apontam que no momento do ataque haviam aproximadamente 260 pessoas na mesquita.
O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, disse que a explosão na mesquita em Peshawar foi resultado de um ataque suicida.
“Os terroristas querem criar o pânico ao atacarem aqueles que estão cumprindo seu dever de defender o Paquistão”, considerou Sharif em comunicado.
Um funcionário do Hospital Lady Reading relatou que muitos dos feridos já resgatados estão em estado crítico.
Alvo frequente
No lugar da explosão, também há um departamento de contraterrorismo, disse à Reuters o chefe da polícia de Peshawar, Ijaz Khansaid.
Segundo ele, o ocorrido não é fruto de um ataque suicida, acrescentando que foram encontrados vestígios de explosivos dentro da mesquita.
A explosão ocorreu no mesmo dia em que o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed Al Nahyan, deveria fazer uma visita oficial à capital paquistanesa, Islamabad.
Peshwar, que fica na fronteira com o Afeganistão, geralmente é atacada por grupos extremistas, incluindo os talibãs paquistaneses.
Este grupo, conhecido como Tehreek-e-Taliban Paquistão (TTP), é integrado por sunitas e islâmicos que querem derrubar o governo paquistanês.
O TTP aumentou a frequência de ataques desde o fim de um acordo de paz no ano passado com o governo do país, facilitado pelos taliban afegãos.
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