A delegação brasileira deu adeus ao Grand Prix de judô de Almada (Portugal) com três medalhas. Nesse domingo, 29, Rafael Silva, o Baby, conquistou o bronze na categoria acima de 100 quilos, superando o compatriota João Cesarino, por acúmulo de três shidos (punições), no confronto que valeu um lugar no pódio. A medalha de ouro ficou com o sul-coreano Kim Minjong.
Nono colocado da categoria pela Federação Internacional de Judô (IJF, sigla em inglês), Baby encerrou o Grand Prix com quatro vitórias em cinco lutas. Além de Cesarino, ele derrotou o cipriota Antoniou Giannis, o cazaque Zhambyl Turgynaliyev e o sul-coreano Youn Jaegu, perdendo somente na semifinal para o georgiano Saba Inaneishvili (que ficou com a prata). Com a medalha de bronze, o judoca ganhará 350 pontos no ranking mundial e olímpico. Este último, lançado em 24 de junho de 2022, definirá os classificados para os Jogos de Paris no próximo ano.
Cesarino, que iniciou o torneio na 95ª posição do ranking, abriu a campanha vencendo o norte-americano Christian Konoval. Em seguida, superou o azeri Dzhamal Gamzatkhanov. Nas quartas de final, ele não conseguiu superar o holandês Jur Spijkers, quinto do mundo, mas se recuperou na repescagem, ao bater o ucraniano Khammo Yakiv. O brasileiro receberá 252 pontos pela quinta posição em Almada.
Outros sete judocas que não conseguiram avançar no torneio representaram o Brasil em Almada neste domingo: Marcelo Gomes, Giovanni Ferreira (ambos da categoria até 90 quilos), Eduardo Bettoni, Leonardo Gonçalves (ambos até 100 quilos), Millena Silva, Samanta Soares (ambas até 78 quilos) e Giovanna Santos (acima de 78 quilos).
Nos dois dias anteriores de competição, o judô brasileiro foi ao pódio duas vezes. Na sexta, 27, Rafaela Silva levou a medalha de prata na categoria até 57 quilos. No sábado, 28, foi a vez de Gabriella Mantena garantir a prata na categoria até 63 quilos. Assim como Cesarino, Gabriella venceu a seletiva nacional do ano passado, que a credenciou a um lugar na seleção.
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