Desmatamento na Amazônia atinge recorde alarmante durante 2022, aponta Imazon

As constantes e imprudentes ações antropológicas continuam destruindo a natureza pouco a pouco. O desmatamento na Amazônia atingiu novo recorde em 15 anos, diante da perda de 10.573 km² da cobertura vegetal, o equivalente a quase 3 mil campos de futebol. Os dados foram publicados nesta quarta, 18, pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. O período coincide com o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava desacreditar nas informações sobre o desmatamento.

O atual presidente da república Lula tem prometido dar prioridade ao assunto. Em uma das primeiras medidas tomadas pelo governo, foi retomado o Fundo Amazônia, que conta com doações da Alemanha e Noruega para serem aplicados em ações de proteção ambiental.

Segundo o Imazon, o nível de desmatamento registrado em dezembro de 2022, aponta um aumento de 150% em comparação com o mesmo período de 2021 (140 km²) e pior último mês do ano de toda série histórica.

Aproximadamente 80% da área desmatada no último ano estão sob cuidado do governo federal (8.443 km²). Outros 11% de território destruído fica sob jurisdição dos governos estaduais (1.130 km²).

Ainda de acordo com o relatório, o estado que mais desmatou em 2022 foi o Pará (3089 km²), seguido por Amazonas (2270 km²) e Mato Grosso (1228 km²).

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