Após um dia de tranquilidade no mercado financeiro, o dólar caiu para abaixo de R$ 5,40, após declarações de ministros de que a nova gestão presidencial não revisará reformas e medidas econômicas tomadas na gestão anterior. A bolsa de valores subiu mais de 2% e aproximou-se dos 108 mil pontos.
O dólar comercial encerrou esta quinta, 5, vendido a R$ 5,352.
O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 107.641 pontos, com alta de 2,19%.
Os destaques foram as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. Os papéis ordinários cresceram 3,24%, enquanto as ações preferenciais saltaram 3,6%.
O cenário foi impactado pelas declarações do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, de que uma eventual revisão da reforma da Previdência não está em estudo pelo governo. Além disso, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) também descartou uma política de intervenção direta no preço dos combustíveis, o que ajudou as ações da Petrobras. Além disso, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, recuou da ideia de extinguir o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
No mercado externo, o dólar subiu após dados de emprego nos Estados Unidos. Em dezembro, a maior economia do planeta criou mais postos de trabalho que o previsto, o que elevou o receio de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) mantenha os juros altos mais tempo que o previsto.
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