O Conselho de Segurança das Nações Unidas solicitou nesta terça, 27, a total e igualitária participação das afegãs no país, denunciando a proibição do governo liderado pelo Talibã de que mulheres frequentem universidades ou trabalhem para grupos de ajuda humanitária.
Segundo o Comitê de 15 membros, a medida “representa uma crescente erosão do respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais”.
A proibição de mulheres nas universidades foi divulgada quando o Conselho de Segurança se reuniu sobre o Afeganistão na semana passada. As meninas foram suspensas do ensino médio em março.
“Essas restrições são contrárias aos compromissos assumidos pelo Talibã com o povo afegão, bem como as expectativas da comunidade internacional”, disse o Conselho de Segurança, que também expressou apoio à missão política da ONU no Afeganistão, conhecida como Unama.
Quatro grandes grupos de suporte mundial, cujos esforços humanitários alcançaram milhões de afegãos, afirmaram neste domingo de Natal que estavam retirando as operações, uma vez que não era possível realizar seus programas sem uma equipe feminina.
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