Comerciantes brasilienses celebram alta movimentação nas vendas de Natal

A magia natalina está no ar e em plena véspera de Natal, os brasilienses correm contra o tempo para conseguirem comprar seus presentes. O velho costume de deixar tudo para última hora é parte do famoso “jeitinho brasileiro”, por isso, neste sábado, 24, as lojas e os shoppings de Brasília estarão com as portas abertas até 19h.

Após dois anos de pandemia, e ainda em processo de recuperação econômica, os comerciantes da capital federal finalmente veem expectativas em relação ao faturamento das festas de fim de ano. A estimativa do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindvarejista) é de que o setor tenha um crescimento de 17% a 19%, enquanto no mesmo período do ano passado, o mesmo segmento registrou uma elevação de 14%.

João Rodrigues, dono da boutique de calçados Mulher Chic, localizada no Riacho Fundo II e no Valparaíso de Goiás, afirma que a semana da tão aguardada Black Friday, com início no dia 25 de novembro, não superou as previsões de faturamento do setor de calçados, mas que no período das festas de fim de ano, geralmente o número de vendas cresce.”Minhas expectativas estão melhores do que em 2021, por isso me preparei mais e meu abastecimento de mercadorias está maior. Eu espero um crescimento de 30% a 40% nas vendas, em relação ao ano passado”, disse.

As vendas na Loja Quase Tudo, comércio de compras e varejo de itens do dia a dia, estão em alta nesta semana do Natal. Segundo a dona Sarah Ribeiro, a procura dos clientes por presentes para a família, amigo oculto/onça e também, para confraternizações de igreja ou trabalho está constante e movimentando os lucros da empresa. “As compras realizadas no Natal se diferenciam das demais, porque a quantidade de itens adquiridos são maiores, ou seja, são comprados vários presentes para dar a várias pessoas, diferente do que ocorre no Dia das Mães, por exemplo.

Sarah também ressalta que em 2021, devido à instabilidade econômica do país, muitos brasileiros tinham insegurança de consumir e gastar. “Nós comerciantes também tínhamos esse receio de adquirir mercadorias e ficarmos com estoque parado. Mas, neste ano, percebemos os sinais positivos em relação ao aumento de vendas desde os primeiros dias de dezembro e a tendência é só de aumentar”, afirmou.

Por Mariana Alves

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