O Ministério do Ensino Superior do Afeganistão, administrado pelo Talibã, proibiu que mulheres frequentem universidades até segunda ordem, medida que gerou repreensão dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Organização das Nações Unidas (ONU).
Uma carta, confirmada por porta-voz do ministério, mandou as universidades públicas e privadas afegãs suspenderem o acesso a estudantes do sexo feminino imediatamente, de acordo com decisão do governo.
Governos estrangeiros, incluindo os Estados Unidos, afirmam que é preciso uma mudança na política de educação das mulheres antes de considerar o reconhecimento formal do governo talibã, que também está sujeito a pesadas sanções.
“O Talibã não será membro legítimo da comunidade internacional até que respeite os direitos de todos os afegãos, especialmente os direitos humanos e a liberdade fundamental de mulheres e meninas”, disse o vice-embaixador dos EUA na ONU, Robert Wood, ao conselho, definindo a ação como “absolutamente indefensável.”
Em março, o Talibã foi alvo de duras críticas mundiais e de alguns afegãos por retroceder e descumprir a promessa de que todas as escolas secundárias para meninas seriam abertas.
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