O sangue é uma matéria-prima essencialmente humana intransferível. Por isso, sua doação àqueles que necessitam é tão importante. Neste período de férias e festas de fim de ano, o Hemocentro de Brasília aumenta a campanha para ampliar a reserva de sangue da entidade, diante das baixas desde a pandemia.
A campanha visa não deixar que falte sangue nos hospitais públicos para quem precisa de transfusões permanentes como as pessoas que sofrem acidentes, uma demanda que aumenta justamente nesta época.
Tanto os hospitais da Secretaria de Saúde (SESDF) quanto os hospitais federais, a exemplo do Sarah Kubitschek, o Hospital das Forças Armadas (HFA) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB), dependem de sangue doado ao Hemocentro de Brasília.
De acordo com Kelly Barbi, gerente de Capacitação, Registro e Orientação de Doadores da Fundação Hemocentro de Brasília, os tipos de sangue que mais ficam em falta são o O+, o O-, além dos B- e A-. “Nosso convite é mais direcionado para essas tipagens. Mas, neste período do ano, todos os tipos são muito bem-vindos”, esclarece a gerente.
Uma doação pode salvar várias vidas, já que é possível ajudar, pelo menos, quatro pacientes, pois os componentes do sangue são fracionados, atendendo pacientes de acordo com suas necessidades. Se alguém, por exemplo, está com anemia, vai precisar de transfusão de hemácias. Se for vítima de queimaduras, o paciente deve receber plasma. Se for caso de cirurgia ou transplante, o hospitalizado precisa receber hemácias e plaquetas.
É importante lembrar os critérios para poder doar sangue. Para isso, acesse o site do instituto e verifique se você atende às normas.
Seja o primeiro a comentar