Inflação de novembro é inferior a de outubro para todas as faixas de renda

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que a inflação de novembro ficou abaixo da registrada em outubro para todas as faixas de renda. As maiores pressões inflacionárias foram notadas em três grupos: alimentos e bebidas, transportes e habitação.

O Indicador Ipea de Inflação por faixa de renda é publicados todos os meses. A pesquisa se baseia em seis categorias de renda domiciliar: muito baixa (menor que R$ 1.726,01), baixa (entre R$ 1.726,01 e R$ 2.589,02), média-baixa (entre R$ 2.589,02 e R$ 4.315,04), média (entre R$ 4.315,04 e R$ 8.630,07), média-alta (entre R$ 8.630,07 e R$ 17.260,14) e alta (maior que R$ 17.260,14).

Em novembro, as menores variações foram registradas para as famílias de renda alta (0,27%) e de renda muito baixa (0,33%). Em outubro, nas mesmas faixas, a inflação havia sido respectivamente de 1,14% e 0,51%.

Já as oscilações mais significativas foram observadas nas classes de renda média-alta (0,49%) e de renda média (0,46%).

Em 2022, a menor variação é de 4,87% para as famílias de renda média-baixa. Já a maior, de 6,27%, foi observada para as famílias de renda alta.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e usado como índice oficial da inflação no Brasil, apresenta uma variação de 5,13% desde o início do ano.

Alimentos e bebidas
Em novembro, esses itens impulsionaram a inflação para todas as seis categorias. Para as quatro faixas de renda intermediárias, o custo do transporte foi impactante diante da alta dos combustíveis. Já as famílias de renda mais alta foram pressionados pelos preços relacionados à saúde, diante do reajuste dos planos de saúde.

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