Estudantes, profissionais da iniciativa privada, servidores, pesquisadores e produtores rurais ingressaram na estreia do curso de Produção de Agrofloresta. No evento, os participantes aprenderam sobre o método em palestras e atividades práticas na Granja Modelo do Ipê, no Park Way.
O evento foi realizado nesta quinta-feira, 8, das 8h às 18h, pela Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), para prosseguir com o No próximo ano, haverá a continuidade dos cursos e suas extensões.
Foram ensinados conceitos e pilares da produção de mudas nativas do Cerrado e a produção em agrofloresta, além do incentivo à discussão sobre o aprimoramento das políticas públicas voltadas à agricultura. Houve ainda uma oficina na Unidade de Referência Tecnológica (URT) de Agrofloresta da Granja, em que a turma pôde colocar a teoria em prática.
A diretora de Políticas de Desenvolvimento Rural da Seagri, Cláudia Gomes,diz que essa proposta deve permitir a formação de sistemas agroflorestais nas propriedades rurais do DF e do Entorno.
O agrônomo da Seagri e coordenador do curso de Produção de Agrofloresta, Athaualpa Nazareth Costa, afirma que este tipo de produção agroflorestal busca o plantio de espécies que já seriam usadas pelos produtores para comercialização e auto-consumo, com o intuito de preservar o meio ambiente.
“A agrofloresta é uma maneira de promover a eficiência na ocupação do local, respeitando os recursos disponíveis e a ecologia do local. É uma junção do plantio de árvores nativas e exóticas, utilizando os mesmos recursos, de forma que o agricultor consiga obter renda e reflorestar uma área ao mesmo tempo”, esclarece ele.
O gerente de Agroecologia de Produção Orgânica da Emater, Daniel Rodrigues Oliveira,explica que os cursos estimulam o alinhamento do sistema com as questões agroecológicas. “São pensados os aspectos legais de uma restauração ambiental. É ensinado como fazer o consórcio entre a produção de espécies exóticas e nativas de forma benéfica para a natureza e rentável, dentro do que estabelece o código florestal”, explica.
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