A Escola Classe Kanegae, uma instituição do campo, situada na Colônia Agrícola Sucupira, do Riacho Fundo, foi a vencedora do Prêmio Nacional de Educação Fiscal bienal 2021/2022, resultado apontado nesta terça, 30, O projeto, desenvolvido em 2021, contou com a participação de 15 estudantes do 5º ano do ensino fundamental da escola e teve a coordenação da professora Ana Lúcia Oliveira de Carvalho, docente de apoio do laboratório de informática. A iniciativa teve como foco o resgate da história e a função socioeconômica dos tributos e a sua conversão em benefícios para a sociedade – como financiar as atividades essenciais e o funcionamento da administração pública.
“Pudemos trabalhar a arrecadação de tributos por meio da exigência da nota fiscal, evidenciando o papel do cidadão como agente de transformação no meio em que vive, além de identificar formas de agir da sociedade com o ‘jeitinho brasileiro’, repreendendo a corrupção, a sonegação e a mentira”, destacou Ana Lúcia. Ao final do projeto, os estudantes apresentaram uma produção audiovisual chamada “Super Honestino em: Corrupção, um mal a ser vencido”.
Para o vice-governador Paco Britto, que representou o Governo do Distrito Federal no evento, ter uma escola pública do DF entre os premiados é motivo de muito orgulho para o GDF, que sempre teve a educação como prioridade na gestão. “Sabemos que a pandemia afetou muito os nossos estudantes e termos um projeto local entre os vitoriosos mostra que o governo Ibaneis Rocha está cumprindo seu compromisso em garantir um ambiente escolar de qualidade e um corpo docente capaz de levar a todos uma educação de qualidade”, afirmou.
A escola levou o prêmio de R$ 10 mil, com o tema Educação Fiscal na Escola: formando cidadãos conscientes”.
De acordo com a coordenadora do projeto, o prêmio vai garantir melhorias na área de tecnologia para a escola para usufruto dos estudantes. “Acredito que sementes foram plantadas. Nossos alunos sentem-se embaixadores da cidadania e percebem que a educação fiscal não é um tema distante, que está presente no dia a dia. Se tornaram fiscalizadores, protagonistas em formação crítica na sociedade em que vivem”, finalizou Ana Lúcia.
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