Crescimento do desemprego nos EUA interfere na cotação do dólar

O crescimento do número de desemprego nos Estados Unidos impactou a cotação do dólar, que recuou para abaixo de R$ 5,20, após três dias seguidos de alta. A bolsa de valores foi valorizada, mas não conseguiu reverter a queda acumulada na semana.

O dólar comercial fechou esta sexta, 2, vendido a R$ 5,185, com queda de R$ 0,037 (-1,02%).

Mesmo com o recuo de ontem, o dólar a fechou a semana com alta de 2,11%. Neste ano, a moeda acumula recuo de 7,01%.

Na bolsa de valores, o dia foi marcado pela recuperação. Depois de três quedas seguidas, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 110.864 pontos, com alta de 0,42%. O indicador lutou conta o recuo das bolsas norte-americanas, graças a ações de construtoras e de bancos. Mas, mesmo com o desempenho, a bolsa encerrou a semana com recuo de 1,28%.

Embora a maior economia mundial tenha criado 315 mil empregos em agosto, a taxa de desemprego cresceu para 3,7%, devido à alta demanda por procura de  trabalho.

O alto desemprego reduziu as pressões para que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) eleve os juros em 0,75 ponto percentual na reunião deste mês. Uma possível desaceleração da economia norte-americana pode fazer com que o Fed aumente os juros em 0,5 ponto no próximo encontro.

Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

*com informações da Reuters 

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