Enfrentando um dia de instabilidade global no mercado financeiro, o dólar se aproximou de R$ 5,25 e fechou no maior valor em quase um mês. A moeda norte-americana encerrou o primeiro dia de setembro comercializado a R$ 5,238, com alta de R$ 0,037.
A cotação começou o dia em baixa, depois do anúncio do crescimento de 1,2% do PIB no segundo trimestre. Mas, o desempenho melhorou assim que o mercado estadunidense abriu.
Esse é o maior valor do dólar desde 3 de agosto, quando tinha fechado a R$ 5,27. Em 2022, a divisa acumula queda de 6,06%.
Bolsa de valores
O índice Ibovespa, da B3, a bolsa de valores de São Paulo, fechou aos 110.405 pontos, com alta de 0,81% em relação ao dia anterior.
O indicador aumentou sustentado pelas ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionistas) cresceram 1,8%. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 1,87%. Mesmo com o recuo do petróleo no mercado internacional, as ações da estatal foram valorizadas já que os investidores tiraram proveito do cenário para comprarem os papéis.
Nesta quinta, 1, novos dados indicaram alta da manufatura norte-americana em agosto, intensificando o temor de que o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) aumente outra vez os juros básicos em 0,75 ponto percentual na reunião deste mês. Juros mais elevados incitam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
Além disso, a economia mundial também reagiu à decretação de lockdown na região de Sichuan, um dos principais polos industriais da China, devido aos surtos de coronavírus. O cenário impactou o preço das commodities, pressionando o dólar e a bolsa no Brasil.
Seja o primeiro a comentar