O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, apresentou queda de 0,73% neste mês. Esse é o menor valor do IPCA-15, desde seu começo em 1991, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPCA-15 havia registrado taxas de inflação de 0,13% em julho deste ano e de 0,89% em agosto de 2021. Agora, o Índice acumula taxas de inflação de 5,02% no ano e de 9,60% em 12 meses.
A deflação registrada foi impulsionada pelo setor de transportes, com queda de 5,24%. Esse cenário foi influenciado pelo recuo dos preços dos combustíveis (-15,33%).
Entre os combustíveis, foram observados recuos de 16,80% na gasolina, de 10,78% no etanol, de 5,40% no gás veicular e de 0,56% no óleo diesel.
Além disso, os outros segmentos de despesa com deflação foram habitação (-0,37%), com destaque para o recuo nos preços da energia elétrica residencial (-3,29%); e comunicação (-0,30%).
Em contrapartida, os alimentos tiveram o maior crescimento de preços do IPCA-15 no período (1,12%), taxa parecida com a registrada em julho (1,16%), devido a produtos como o leite longa vida (14,21%), frutas (2,99%), queijo (4,18%) e frango em pedaços (3,08%).
Também tiveram inflação os grupos de despesa saúde e cuidados pessoais (0,81%), despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,76%), educação (0,61%) e artigos de residência (0,08%).
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