Com o apaziguamento no mercado mundial, o dólar voltou a cair para menos de R$ 5,10 e fechou no menor valor em dois meses. Impulsionada pela divulgação de balanços de empresas e pelo mercado externo, a bolsa de valores (B3) apresentou grande crescimento e atingiu seu melhor desempenho desde o começo da pandemia.
O dólar comercial foi comercializado nesta sexta, 12, a R$ 5,074, com queda de R$ 0,084.
A moeda mais valiosa do mundo enfrenta seu menor nível desde 15 de junho, quando valia R$ 5,02. A divisa acumula queda de 1,93% em agosto e de 9% em 2022.
O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.764, com alta de 2,78%. A bolsa brasileira subiu 5,91 na semana, maior desempenho registrado desde novembro de 2020, na semana anterior às eleições presidenciais norte-americanas.
Lucros maiores
A alta na bolsa veio diante do anúncio de balanços trimestrais de empresas com valores superiores aos estimados.
Além disso, as ações da Petrobras tiveram forte alta. Os papéis ordinários (com voto em assembleia de acionistas) subiram 8,01%. E as ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) cresceram 7,19%. A estatal está vendendo direitos para a mineração de potássio na Bacia do Amazonas.
Os índices de preços mais baixos em julho para produtores e consumidores aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) recue a alta dos juros e comece a baixar as taxas ano que vem.
Juros maiores em países desenvolvidos incitam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.
* Com informações da agência Reuters
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