De um total de R$ 4,9 bilhões do Fundo Eleitoral, R$ 758 milhões (15%) serão destinados ao União Brasil, e R$ 500 milhões (10%) ao PT, totalizando uma soma de mais de R$ 1,2 bilhão para essas duas legendas. Ainda lideram a lista MDB (R$ 360 milhões), PSD (R$ 343 milhões), PP (R$ 333 milhões) e PSDB (R$ 317 milhões).
De acordo com as novas normas, os recursos públicos são as principais fontes para financiar a campanha, que terá início na próxima terça, 16.
Distribuição
O dinheiro só será enviado após os partidos definirem critérios para a distribuição do fundo a seus candidatos. A definição é uma decisão interna e deve seguir somente uma cota de gênero proporcional às candidatas mulheres.
Essas regras devem ser validadas por grande parte dos membros do órgão de direção executiva nacional e precisam ser divulgados publicamente. Somente quatro legendas repassaram ao TSE os critérios fixados para distribuição do fundo de campanha a seus candidatos: União Brasil, PP, Republicanos e PL.
Outra vez, o partido Novo não aceitou o repasse dos valores para financiar as campanhas eleitorais da legenda e sua cota será revertida ao Tesouro Nacional.
Outros recursos
Os partidos políticos têm acesso ao Fundo Eleitoral e ao Fundo Partidário. Enquanto o Fundo Eleitoral é uma das principais fontes de receita para campanhas eleitorais, o Fundo Partidário também é destinado ao custeio de despesas de rotina dos partidos, como contas de aluguel, passagens aéreas e funcionários.
Para as eleições deste ano, o Fundo Eleitoral conta com R$ 4,9 bilhões, enquanto o Fundo Partidário é de R$ 1,1 bilhão.
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