Com a órbita da Terra cada vez mais cheia de satélites, uma entidade governamental norte-americana disse que revisará as normas sobre descarte de lixo espacial e outros pontos, como reabastecimento de satélites e inspeção e reparo de espaçonaves em órbita.
A presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), Jessica Rosenworcel, afirmou que é preciso assegurar que as novas regras condigam com a proliferação de satélites em órbita e novas atividades em altitudes mais altas.
Além disso, o órgão também visa uma alternativa para limpar detritos orbitais. Afinal, existem milhares de toneladas cúbicas de lixo no espaço, segundo Jessica.
A FCC está fazendo perguntas sobre manutenção, montagem e fabricação no espaço (Isam), que abrange medidas como “consertar e reabastecer satélites e até mesmo montar sistemas totalmente novos em órbita”, disse Rosenworcel.
O procedimento vai avaliar os esforços para transformar materiais por meio da fabricação no espaço e as necessidades do espectro Isam.
O comissário da FCC, Geoffrey Starks.Starks, disse que por meio dessa medida haverá a construção do registro necessário para compreender as tecnologias Isam emergentes, seus requisitos de espectro (e) as implicações dos detritos.
A FCC alegou que o Isam tem “o potencial de construir setores inteiros, gerar novos postos de trabalho, mitigar as mudanças climáticas e promover os interesses econômicos, científicos, tecnológicos e de segurança nacional dos Estados Unidos”.
Em novembro de 2021, a agência permitiu que a NanoRacks LLC tivesse realizasse experimentos para comunicações com um componente experimental anexado ao segundo estágio de um veículo de lançamento SpaceX Falcon 9 “para demonstrar o corte de metal no espaço”.
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