Depois de quatro altas consecutivas, confiança do empresário apresenta queda

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), recuou 0,3 ponto no último mês, indo para 98,5 pontos, após quatro altas seguidas.

Na avaliação do superintendente de Estatísticas do Ibre/FGV, Aloisio Campelo Jr., a diminuição apresentada é “suave demais” para sinalizar uma alteração no patamar de crescimento iniciado em março. Ele acredita que enquanto o ritmo de atividade corrente parece inalterado no mês, o cenário caótico das expectativas nos quesitos que miram os seis meses seguintes indica temor das empresas com uma possível desaceleração no último trimestre do ano.

“Entre os fatores que podem estar impactando estão o aperto monetário interno, as perspectivas de desaceleração da economia mundial e a baixa confiança do consumidor.”, disse, em nota.

Causas
A rápida e sutil queda da confiança empresarial foi determinada pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 0,3 ponto, para 100,3 pontos, maior nível desde agosto de 2021 (100,5 pontos). O Índice de Expectativas (IE-E) recuou 2,1 pontos, para 97,6 pontos, menor nível desde abril deste ano (94,4 pontos).

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) abrange os indicadores de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo Ibre/FGV: indústria, serviços, comércio e construção.

Em julho, a confiança recuou em todos os setores que compõem o ICE, exceto no segmento de serviços que manteve a boa fase com alta de 2 pontos da confiança.

FONTE: EBC

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