DPDF pede regularização das longas filas cirúrgicas pediátricas

O cenário duvidoso da saúde pública do Distrito Federal ganhou um novo destaque nessa semana. O Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Saúde, da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), ajuizou uma ação civil pública, solicitando que haja a regularização das filas de cirurgias pediátricas do Sistema Único de Saúde (SUS).

A petição inicial do processo foi entregue para a 5ª Vara da Fazenda Pública. A Defensoria informou que, entre janeiro de 2021 e maio de 2022, foram julgadas 13 ações individuais, devido à escassez de atendimento.

A capital federal é marcada por filas caóticas. Hoje, há mais 3,5 mil crianças aguardando consultas iniciais com cirurgiões; pouco mais de 1.091 estão com solicitações de pedidos cirúrgicos sem resposta e cerca de 4,6 mil esperam algum tipo de atendimento na especialidade.

A Defensoria Pública afirmou que os casos mais graves da prioridade amarela estão esperando há mais de dois anos pela primeira consulta e mais dois anos até a realização do procedimento. E por outro lado, pacientes de prioridade azul precisam aguardar até cinco anos pelo tratamento.

Na solicitação enviada à Justiça do DF, a entidade pede que seja mostrado um projeto em que proponha ações de controle e incremento da qualidade nos procedimentos cirúrgicos.

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