Os casos prováveis de dengue cresceram exponencialmente na capital federal apenas neste ano. Junto à pandemia da Covid-19, que continua a fazer vítimas, a dengue integra a lista de principais doenças que agravam os problemas de saúde pública no Distrito Federal.
A proliferação do mosquito transmissor da virose, o Aedes aegypti, é impulsionada tanto pela falta de cuidados da população quanto pela falta de atenção do poder público em relação ao saneamento básico e a imóveis ou lotes abandonados. Até a 27ª semana epidemiológica deste ano, finalizada em 9 de julho, o total de casos prováveis passava de 59 mil, o que representa 451% a mais que em 2021, quando eram 10,7 mil. O total de mortes nesse intervalo também cresceu: passou de sete para 11. O balanço foi publicado nesta sexta, 22, pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). A região administrativa com mais casos notificados é Ceilândia, com 10,1 mil apenas no primeiro semestre desse ano.
Entre os sintomas mais comuns, estão febre alta, dores pelo corpo, atrás dos olhos e até perda de peso.
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