O parto realizado na água pode gerar mais benefícios para mães e bebês, é o que indica uma pesquisa divulgada na revista BMJ Open nesta quarta, 6. Segundo o estudo, a prática diminuiu o número de aplicações de anestesias epidurais, injeções de opioides e hemorragias pós-parto.
O estudo foi desenvolvido a partir de uma revisão de outros 36 trabalhos que, juntos, somavam dados de mais de 157 mil nascimentos realizados em unidades obstétricas, casas de parto ou em ambientes domiciliares.
Além disso, a revisão também notou que a imersão em água reduziu significativamente a dor materna e a incidência de episiotomia, o corte cirúrgico realizado na região do períneo.
Como é feito o parto na água?
O parto na água é uma das formas possíveis de uma gestante dar à luz. Ele pode acontecer tanto no ambiente hospitalar quanto no domiciliar e em casas de parto, por meio do uso de uma banheira ou de uma piscina inflável.
Alguns cuidados são necessários, como manter a água em temperatura morna. “Na água, a mulher sente-se confortável e numa posição menos dolorosa, o que facilita o momento do desprendimento cefálico”, ressaltou Johnata Dacal, ginecologista da Clínica Duo+.
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