A Polícia Federal anunciou neste domingo, 19, que identificou oito pessoas envolvidas nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. Desse total, três estão presos e cinco foram identificados por terem participado da ocultação dos cadáveres. Os presos são Amarildo da Costa Pereira, conhecido como Pelado, Jefferson da Silva Lima e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. Até o momento, apenas Amarildo confessou o crime.
A PF afirmou que as investigações ainda estão em andamento para esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso.
Segundo a polícia, Bruno Pereira foi morto com dois tiros na região abdominal e torácica e um na cabeça. Dom Phillips levou um tiro no abdômen/tórax. A munição usada no assassinato foi típica de caça.
A munição de caça utilizada no crime dispara projéteis múltiplos, chamados de balins. Com isso, um único tiro pode causar uma série de perfurações provocadas por pequenas esferas de chumbo.
Os corpos foram encontrados após a confissão do pescador Amarildo da Costa Pereira.
Dom Phillips, que era colaborador do jornal britânico The Guardian, e Bruno Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai), desapareceram no dia 5 de junho, na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.
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