PF acha pertences do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips

A Polícia Federal (PF) achou alguns objetos pessoais do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips, desaparecidos desde 5 de junho na região amazônica, na área da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares. A polícia afirmou que foram encontrados um cartão de saúde com nome de Bruno Pereira e outros itens dele e de Dom Phillips.

Os pertences foram resgatados depois da realização de buscas fluviais com reconhecimento aéreo em uma área de 25 km na região do rio Itaquaí, no local onde foi encontrada outra embarcação aparentemente de Amarildo Costa Oliveira, que está com prisão temporária decretada.

Os outros itens encontrados pelos agente foram uma calça preta, um chinelo preto e um par de botas pertencente a Bruno Pereira; e um par de botas e uma mochila de Dom Philips, além de roupas.

Esta segunda, 13, é o oitavo dia de buscas. Ainda no domingo, 12, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) afirmou ter encontrado uma nova embarcação na mesma região em que são realizadas as buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips.

De acordo com a nota da PF, nas proximidades do local foi localizada também um barco que pode pertencer a Amarildo da Costa Oliveira, detido para investigação.

Material genético
Na última sexta, 10, a Polícia Federal (PF) no Amazonas, que está à frente das forças de segurança na Operação Javari, disse que equipes de busca acharam material orgânico, “aparentemente humano”, em um local perto do porto de Atalaia do Norte. Não se sabe ainda se os matérias coletados possuem alguma relação com o desaparecimento de Dom Phillips e de Bruno Pereira.

O Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal vai realizar a análise pericial do material recolhido, além de promover a perícia em vestígios de sangue encontrados na embarcação de Amarildo, conhecido como “Pelado”.

Amarildo é suspeito de envolvimento no caso e ficará preso temporariamente por 30 dias. O processo segue em segredo de justiça.

Além dessas perícias, serão analisados materiais genéticos coletados por investigadores de referência de Dom Phillips, em Salvador, e de Bruno Pereira, no Recife. As amostras serão utilizadas na análise comparativa com o sangue encontrado na embarcação.

FONTE: EBC

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