Há exatos 100 dias, os militares russos invadiram a Ucrânia. E desde o começo da guerra, no dia 24 de fevereiro, mais de 14 milhões de pessoas estão deslocadas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) acredita que essa seja a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
A entidade confirmou a morte de mais de 4 mil civis no conflito, porém alega que essa quantidade tem a possibilidade de ser maior do que a registrada.
Lugansk
Com pouco mais de 3 meses de guerra, a Rússia começa a alcançar as primeiras grandes vitórias contra o Exército ucraniano em Donbass. O relatório diário dos serviços britânicos de informação militar indicam que os russos têm o controle de quase toda Lugansk, no Leste da Ucrânia, e que deverão ter o controle absoluto do local “nas duas próximas semanas”.
O período de guerra é marcado pela pior crise de refugiados e deslocados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, com milhões de pessoas em fuga e milhares de mortos.
O comando de Putin foi condenado pelo mundo, que respondeu com o envio de armamento à Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores.
Em maio, a Finlândia e a Suécia formalizaram o pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), confirmando o fim de uma neutralidade militar histórica naquela que é considerada a maior mudança da circunstância de segurança europeia em décadas.
Nesta semana, a Dinamarca realizou referendo, em que dois terços dos eleitores votaram a favor de o país aderir à política de defesa comum europeia, algo que a diplomacia de Copenhague admite ocorrer em julho.
Na última quinta, o mandatário ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que a Rússia controla cerca de 20% do país vizinho.
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