Pequim estreitou ainda mais as medidas restritivas contra a Covid-19 para chegar a transmissão zero na comunidade, punindo ambientes laborais que descumpram as normas ou burlem restrições.
Desde abril, a capital chinesa ,de 22 milhões de habitantes, passa por dezenas de novos registros da doença diariamente. A maioria dos casos ocorreram principalmente em áreas de quarentena, mas alguns foram identificados na comunidade em geral, apontando quão difícil é conter a variante Ômicron mesmo diante das políticas de contenção de pandemia mais rigorosas do mundo.
Em Xangai, o centro comercial e de negócios da China, e várias outras cidades gigantes também submetidas ao isolamento parcial ou outras restrições, a campanha Covid zero ainda é a meta do governo chinês, apesar dos prejuízos causados à segunda maior economia do mundo e às cadeias de suprimentos globais.
Zhong Dongbo, autoridade graduada da saúde de Pequim, afirmou nesta quarta, 25, que a luta contra o vírus na capital está em momento crítico, “como um barco navegando contra a corrente e arriscando recuar se não prosseguir”.
Dongbo ressaltou que a capital não pode parar suas atividades econômicas completamente, sugerindo que as autoridades não proponham lockdown no estilo de Xangai.
Nesta semana, a capital da China aumentou os esforços de quarentena e diminuiu a assiduidade ao local de trabalho, com mais distritos emitindo exigências ou orientações de trabalho em casa. Também reprimiu os que desrespeitam suas instruções.
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