Infecção por adenovírus, um vírus comum na infância, é a principal suspeita para os casos recentes de hepatite grave que tem afetado crianças. Pelo menos seis crianças morreram nos Estados Unidos, disseram autoridades de saúde do país.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) disse que segue apurando se 180 casos identificados em 36 estados e territórios norte-americanos desde outubro passado indicam um crescimento na taxa de hepatite pediátrica ou se um padrão atual foi apresentado por meio de detecção aprimorada.
A agência emitiu em abril um alerta nacional para que os médicos fiquem estejam em alerta com hepatite, doença que pode gerar prejuízos ao fígado e levar à insuficiência desse órgão.
O vice-diretor do CDC para doenças infecciosas, Jay Butler, disse em uma teleconferência que aproximadamente metade das crianças diagnosticadas nos últimos meses também estavam contaminadas com um tipo de adenovírus, um vírus que causa o resfriado comum, mas a agência ainda está investigando a causa exata da doença.
“Estão se acumulando evidências de que existe participação do adenovírus, particularmente o adenovírus-41”, afirmou.
Butler disse que uma teoria é que as medidas de isolamento social causadas pela pandemia podem ter limitado a exposição ao adenovírus, levando a infecções à medida que o distanciamento social e outros esforços foram facilitados.
O CDC também está investigando se a infecção por Covid-19 pode estar vinculada, bem como outros patógenos, medicamentos e fatores de risco.
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