O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) diminuiu 0,3 pontos percentual neste mês, saltando de 56,8 pontos em abril, para 56,5 em maio. As informações foram publicadas nesta sexta, 20, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Indicador oscilou de diferentes formas entre os setores industriais. Dos 29 setores analisados, 14 apresentaram crescimento da confiança no mês e 13 tiveram recuo na confiança. Em dois setores, a confiança dos empresários permaneceu estável.
O Icei varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos mostram que o grau de confiança empresarial é maior e mais disseminado. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança.
Os destaques desse mês foram os setores de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, que atingiu 60,3 pontos; seguida do de biocombustíveis (60,2); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (60,1); produtos diversos (59,8); e extração de minerais não metálicos, que fechou em 59,5 pontos.
Os que sofreram com queda expressiva na confiança foram os de produtos de borracha, com 50,6 pontos; produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (52,2); produtos têxteis (53); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (53,1); além do setor de couros e artefatos de couro, que ficou com 55.
Os setores que permaneceram neutros foram: confecção de artigos do vestuário e acessórios, e produtos de madeira.
Recorte regional
De acordo com a CNI, o índice também mudou conforme a região do país. De abril para maio, o indicador avançou nas indústrias do Centro-Oeste (de 57,6 para 58) e do Sul (de 55,5 para 56,1); manteve-se estável no Nordeste (em 57,1); e caiu Sudeste (de 55,8 para 55,5) e no Norte (de 60,1 para 58,5).
Para a elaboração do levantamento foram analisados os depoimentos de 2.251 empresas, sendo 893 pequeno porte, 815 médio porte e 543 de grande porte, entre os dias 2 e 10 de maio.
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