Guerra na Ucrânia está prestes a completar 3 meses e Mariupol não se rendeu

Moscou anunciou nesta quarta, 18, que quase 700 militares ucranianos se renderam na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, nas últimas 24 horas. Porém, os líderes ainda estariam escondidos dentro do local, prorrogando o fim da batalha mais longa e sangrenta da Europa em décadas.

Enquanto isso, a Finlândia e a Suécia pediram formalmente que sejam ingressadas à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), gerando a expansão que o presidente russo, Vladimir Putin, disse ser um dos estopins da “operação militar especial” na Ucrânia, em fevereiro.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que a rendição de mais 694 combatentes significa que 959 pessoas já depuseram seus armamentos na vasta siderúrgica Azovstal, último bastião de defensores ucranianos na cidade.

Caso seja provado, a informação resolveria grande parte do mistério em torno do destino de centenas de combatentes dentro da usina, depois que a Ucrânia anunciou nesta terça, 17, que mandou toda a tropa se retirar do local. O Ministério da Defesa ucraniano, que até agora confirmou que apenas cerca de 250 pessoas deixaram a siderúrgica, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário por escrito.

Rendição
A rendição final de Mariupol acabaria com um cerco que completará três meses, na próxima semana, à cidade antes próspera de 400 mil habitantes, local que Kiev afirma que dezenas de milhares de civis morreram diante dos ataques russos, muitos enterrados em valas comuns.

A Ucrânia afirmou que não revelaria quantas pessoas tinham dentro da siderúrgica até que a operação para a retirada fosse concluída.

Autoridades ucranianas expressam otimismo em tentar uma troca de prisioneiros por defensores de Mariupol, que descrevem como heróis nacionais. Já Moscou diz que nenhum acordo foi feito para os militares que chama de nazistas.

Feridos
A Rússia disse que mais de 50 combatentes feridos foram encaminhados a um hospital, e outros foram para uma prisão recém-reaberta, ambas em cidades mantidas por separatistas pró-Rússia.

O Kremlin afirmou que o mandatário russo, Vladimir Putin, assegurou que os rendidos recebessem tratamento humano, mas políticos russos de alto escalão pediram publicamente que eles nunca fossem trocados, ou mesmo que sejam executados.

* É proibida a reprodução deste conteúdo
FONTE: EBC

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