Uma Praça do Relógio acessível a todos. Essa é a meta de reurbanização que será feita no ponto histórico mais icônico de Taguatinga. O local contará com a instalação pisos novos e um número maior de rampas de acesso. A fonte, o espelho d’água e os canteiros também passarão por reformas. O projeto, que será comandado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), complementa a construção do túnel da cidade.
O diretor de Espaço Público e Qualificação Urbana da Seduh, Clécio Rezende, diz que as pedras portuguesas da praça serão substituídas por um piso de concreto moldado in loco.
Mais conforto para a comunidade
Os canteiros da praça também serão reformados. Todos serão contornados por uma mureta com 45 cm de altura, que poderá ser usada como banco. Outros locais receberão encostos para aumentar o conforto. Assim que encerrada a fase de projeto da Praça do Relógio, a Secretaria de Obras fará uma previsão dos gastos e iniciará o processo de licitação.
O administrador de Taguatinga, Ezequias Pereiras, está ansioso pelo início da reforma. “Essa é uma reinvindicação antiga da comunidade local. Hoje, temos uma quantidade bem expressiva de moradores no centro da cidade, que querem frequentar um espaço mais bonito e agradável.”
A história do relógio
Brasília só existia há dez anos quando recebeu a visita de Eiichi Yamada, então presidente da fabricante de relógios Citizen Watch. Vislumbrado pela modernidade encontrada na cidade, o japonês prometeu uma criação exclusiva da sua empresa para a capital.
O presente não pôde ser instalado no Plano Piloto, pois de tão grandioso, ia na contramão do plano urbanístico de Brasília.
O monumento então foi transferido para a Praça Central de Taguatinga, que passou a se chamar Praça do Relógio. Em 18 de setembro de 1989, a obra foi tombada como patrimônio cultural e artístico do Distrito Federal.
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