Haitianos saíram de seus lares na capital Porto Príncipe, nesta segunda, 2, após o início de combates armados entre gangues rivais, segundo uma testemunha da agência de notícias Reuters, na esteira de confrontos entre grupos armados que mataram pelo menos 20 pessoas na semana passada.
Autoridade afirmaram que a guerra entre as gangues rivais Chen Mechan e 400 Mawozo, esta última responsável pelo sequestro de um grupo de missionários estadunidenses e canadenses em outubro, obrigaram civis a fugirem de suas casas.
Tiros foram disparados nesta segunda no bairro pobre de Cite Soleil, onde dezenas de moradores assombrados deixaram suas casas e estavam correndo em todas as direções.
Alguns caminhavam com as mãos para o alto para mostrar que não estavam armados, com medo de serem atacados.
Armas
Homens armados com roupas civis também estavam no bairro conhecido como La Plaine, perto da sede do Ministério da Agricultura do Haiti. A Polícia Nacional Haitiana não atendeu prontamente os telefonemas solicitando comentários.
A violência das quadrilhas no Haiti intensificou desde o assassinato do presidente Jovenel Moise em julho de 2021, com grandes partes do território do país agora fora do alcance das autoridades públicas.
A crise também aumentou o nível de migrantes para os Estados Unidos, com um número crescente de haitianos viajando pelo mar através das Bahamas em embarcações ilegais.
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