Imagine abrir uma passagem subterrânea de quase 1 km no centro de uma cidade, escavar até 20 metros de profundidade sem afetar as construções ao redor e enfrentar os riscos de desmoronamento próprios de um terreno argiloso. A construção das lamelas do Túnel de Taguatinga envolveu tantas barreiras que ganhou o título de fase mais complexa da obra.
Essa fase foi encerrada em fevereiro, e a etapa consumiu 18 meses de trabalho e 65.000 m² de concreto. O subsecretário de Fiscalização e Acompanhamento de Obras, Ricardo Terenzi, afirma que 350 trabalhadores ficaram responsáveis exclusivamente pelas paredes diafragmas do túnel. Elas agem tanto no papel de fundação quanto de contenção da obra.
A porção média do túnel tem três paredes diafragmas: duas externas e uma central que separa as duas pistas. Nas áreas de emboque e desemboque, ou seja, na entrada e na saída da passagem subterrânea, são quatro. Cerca de 70% da construção do Túnel de Taguatinga já foi executada.
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