Em mais um dia de instabilidade, o valor do dólar caiu mais uma vez. A bolsa de valores subiu pela segunda vez consecutiva, impactada pela recuperação do mercado estadunidense e pela amenização do lockdown em regiões da China.
O dólar comercial encerrou esta quinta, 28, comercializado a R$ 4,94, com queda de R$ 0,027 (-0,55%).
Diante da baixa, o dólar comercial acumula alta de 3,75%. Neste ano, a moeda norte-americana já caiu 11,41%.
No mercado de ações, o cenário também foi de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.919 pontos, com alta de 0,52%.
Ações de mineradoras e de siderúrgicas impulsionaram a alta no Ibovespa, à medida que o alívio nas normas de lockdown na principal região produtora de aço da China aponta a chance de que a pior fase do aumento de casos de Covid-19 no país asiático está chegando ao fim. Com isso, houve a elevação das commodities em todo o planeta, beneficiando países exportadores de minérios, como o Brasil.
As apostas de que os Estados Unidos podem apertar o ritmo de aumento de juros perderam ânimo depois que houve a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos caiu 1,4% no primeiro trimestre deste ano. A situação incitou a recuperação das bolsas norte-americanas, gerando um reflexo positivo que se estendeu pelos mercados internacionais.
O índice Dow Jones, das empresas industriais, cresceu 1,85%. O S&P 500, das 500 maiores empresas, valorizou-se 2,47%. O Nasdaq, índice das empresas de tecnologia, saltou 3,06%. Além do PIB norte-americano, parte dos investidores voltou a comprar ações, que foram barateadas após as quedas dos últimos dias.
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