Em nove meses da safra 2021/2022, os desembolsos do crédito rural alcançaram R$ 209,1 bilhões distribuídos em 1.409 mil contratos. Os dados integram o Balanço de Desempenho do Crédito Rural, divulgado na última sexta, 8, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O aumento no índice é de 25% em relação ao mesmo período da safra passada. Desse montante, R$ 110,5 bilhões foram destinados para o custeio, R$ 60,7 bilhões para o financiamento, R$ 25,1 bilhões para a venda e R$ 12,8 bilhões para a industrialização.
A pasta apresenta que todas as regiões tiveram crescimento no valor do crédito liberado aos produtores rurais, com destaque para a Região Norte, que teve elevação na quantidade de contratos e no valor destes, sendo o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e a Poupança Rural Controlada as principais fontes de recursos utilizados.
No agregado, as fontes de recursos com mais destaque foram Poupança Rural Controlada (R$ 47,4 bilhões), Recursos Obrigatórios (R$ 44,4 bilhões), LCA (R$ 33,7 bilhões) e Poupança Livre (R$ 31,0 bilhões); referentes a 75% de participação do total concedido pelas Instituições Financeiras aos produtores rurais.
Os investimentos sem ligação com programa específico ultrapassaram a programação inicial de recursos, principalmente com a suspensão, desde fevereiro, da contratação dos financiamentos equalizáveis devido ao esgotamento das fontes orçamentárias para a equalização de juros. A procura por fontes não equalizadas se tornou uma opção para dar prosseguimento aos financiamentos.
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