Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) debatem nesta segunda, 11, em Luxemburgo, o sexto pacote de sanções à Rússia, pela guerra iniciada no dia 24 de fevereiro contra a Ucrânia, mas possíveis embargos às importações de petróleo e gás dividem os 27 membros.
O encontro é feito após o Conselho determinar o quinto pacote de sanções da UE a Moscou, na sequência das atrocidades cometidas pelas forças russas em Bucha e outras localidades ucranianas, e que visou pela primeira vez o sensível setor energético, com embargo às importações de carvão a partir de agosto.
As receitas das exportações de gás e petróleo da Rússia para a UE são as que mais auxiliam Moscou a financiar seu conflito, conforme critica incessantemente o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy. Por isso, a Comissão Europeia já começou a trabalhar nessa área, porém vê desafios em concordância unânime entre os 27, devido à forte dependência energética de alguns Estados-membros.
Em Kiev, o alto representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, expressou o desejo de discutir nesta segunda, 11, sobre embargo ao petróleo russo. Ele destacou que a suspensão de importações de gás é, agora, inviável, por causa da expressiva dependência de países como Alemanha e Áustria.
Os 27 deverão aprovar mais um pacote financeiro, o terceiro, de 500 milhões de euros para compra e fornecimento de material de guerra à Ucrânia, no momento em que são esperadas importantes confrontos na região de Donbass, com forte ofensiva russa.
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