Crianças internadas recebem educação humanitária nos hospitais do DF

Secretarias de Educação e Saúde promovem ensino humanizado para garantir o estudo em dia e dar mais leveza à difícil rotina das crianças em hospitais da rede pública. As classes hospitalares contam com professores disponibilizados aos hospitais para acompanhar os estudantes internados.

Atualmente, sete docentes são cedidos para as classes hospitalares: uma professora no Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá), três no Materno Infantil de Brasília (Hmib). Os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Ceilândia (HRC) e de Sobradinho (HRS) terão uma professora cada.

As secretarias de Saúde e de Educação trabalharam juntas durante muitos anos por convênio para manter as Classes Hospitalares. Em 2021, foi assinada a Portaria Conjunta nº 9, que concede o atendimento educacional hospitalar e a destinação de até 15 professores para lecionarem onde exista pediatria.

“Desejamos ir até outros hospitais além dos que já têm atendimento, principalmente o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). A inicitaiva prevê o envio de professores pedagogos, pois é voltada para crianças matriculadas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental”, destaca a chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica da Secretaria de Educação, Iêdes Braga.

Recuperação mais rápida

De acordo com a supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Carmen Belmar Rocha, as aulas para as crianças internadas são extremamente importantes. “Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, desenvolvem um tratamento mais promissor, a recuperação é mais rápida”, destaca.

Além da atividade escolar, as crianças também desfrutam de lições pedagógicas com brincadeiras, fantoches, o que torna a rotina no hospital mais leve e humanizada.

Humanização no Hmib
No Hmib, a Classe Hospitalar está em vigor há mais de quatro décadas. Antes do início da crise sanitária mundial, as aulas eram ofertadas em uma sala de aula, repleta de material didático e pedagógico, para deixar as crianças bem à vontade.

“Enfrentar uma doença durante a infância não é nada fácil. Além de o hospital ser um ambiente hostil para a criança, muitas vezes, o diagnóstico exige uma internação mais extensa, podendo causar prejuízo na vida escolar”, explica Caren Queiroz, uma das professoras da Classe Hospitalar do Hmib.

Diante da pandemia, as aulas foram proibidas por três meses. Assim que foram retomadas, o acompanhamento se tornou individual nos leitos.

*Com informações da Secretaria de Saúde

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