Xangai divulgou nesta sexta, 8, o registro recorde de 21.000 novos casos e um terceiro dia seguido de testagem de Covid-19, enquanto o lockdown estabelecido seus 26 milhões de habitantes não apresentou resultados efetivos e outras cidades chinesas intensificavam restrições, mesmo em lugares sem infecções recentes.
Autoridades do país optaram por intervir após Xangai não exitar com as medidas impostas, e insistem que Pequim deve permanecer com sua política de tolerância zero para impedir que o sistema médico entre em colapso.
Pequim reforçou a triagem regular nos principais setores da cidade, exigindo que todas as pessoas que lidem importações façam testes pelo menos uma vez por semana.
No condado de Shizong, na província de Yunnan, sudoeste da China, lojas foram fechadas, o transporte suspenso e moradores proibidos de deixar suas cidades ou vilarejos.
O instituto Nomura previu esta semana que 23 cidades chinesas adotaram novamente lockdowns totais ou parciais, locais que há cerca de 193 milhões de pessoas e contribuem com 22% do PIB da China.
Caso a medida restrita prossiga nesse mês, Xangai sofrerá uma queda de 6% no PIB, o referente a uma perda de 2% do PIB para a China como um todo, disse em nota a economista-chefe do ING para a Grande China, Iris Pang.
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