A estação ferroviária de Kramatorsk foi alvo de um ataque nesta sexta, 8, e mais de 39 pessoas morreram e pelo menos 87 ficaram feridas. As autoridades locais afirmaram que o bombardeio aconteceu no momento em que centenas de pessoas tentavam sair do Leste da Ucrânia.
Os serviços de segurança da Ucrânia informaram que pelo menos quatro crianças foram mortas.
O ataque visou a uma estação de trem que estava sendo utilizada para a retirada de civis do Leste da Ucrânia, disse o governador.
“Milhares de pessoas transitavam na estação no momento do ataque com mísseis. Os moradores dessa região estão sendo evacuados para locais mais seguros do país”, acrescentou no Telegram.
O prefeito da cidade de Kramatorsk, Oleksander Honcharenko, disse que aproximadamente 4 mil pessoas, a maioria idosos, mulheres e crianças, estavam presentes na estação.
Moscou negou qualquer acusação de ter comandado o ataque em Kramatorsk.
Em comunicado citado pela agência RIA, o Ministério russo da Defesa argumentou que o tipo de míssil usado no bombardeio é semelhante ao que compõe o arsenal dos militares ucranianos e que atingiu o centro da cidade de Donetsk, em 14 de março.
Joseph Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, que está a caminho de Kiev acompanhado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, definiu a ação como um “ataque indiscriminado”.
“Os russos sabiam que a estação ferroviária de Kramatorsk estava cheia de civis para serem retirados. Esse foi um massacre deliberado. Mandaremos cada criminoso de guerra à Justiça”, disse no Twitter o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba.
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