O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) cresceu 0,99% no mês passado, aumento de 0,43 ponto percentual (pp) em comparativo com fevereiro. O acumulado do primeiro trimestre de 2022 fechou em 2,29%. O Sinapi foi publicado nesta sexta, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos últimos doze meses, a alta no indicador foi de 15,75%, número inferior aos 16,28% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em março de 2021, o índice ficou em 1,45%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, ficou em R$ 1.549,07 em março, sendo R$ 927,28 referentes aos materiais e R$ 621,79 à mão de obra. Em fevereiro, o valor havia fechado em R$ 1.533,96.
Em março, a parcela dos materiais oscilou 0,48%, recuo de 0,29 pp em comparação ao mês anterior (0,77%). “Este é o menor índice registrado desde julho de 2020. Na comparação com março de 2021 (2,2%), houve uma baixa expressiva de 1,72 pontos percentuais”, disse o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.
Em contrapartida, o que impulsionou a elevação do índice em março foi a parcela da mão de obra. Com crescimento de 1,75%, o índice ficou 1,52 pp acima de fevereiro (0,23%) e 1,28 pp acima de março de 2021 (0,47%).
Recorte regional
O estado do Mato Grosso foi a unidade da federação que teve a maior alta no recorte estadual, 4,14%, seguido por Minas Gerais, com 3,84%.
“Comparando as regiões do país, a maior alta foi no Centro-Oeste (1,69%), com alta observada na parcela dos materiais em todos os estados, e reajustes em Mato Grosso e Goiás. As outras regiões fecharam em: 0,96% (Norte), 0,82% (Nordeste), 1,14% (Sudeste), e 0,40% (Sul)”, informou o IBGE.
No segmento de gastos regionais (por metro quadrado), o Sul tem o preço mais caro (R$ 1.614,83), seguido pelo Sudeste (R$ 1.606,30), Norte (R$ 1.551,07), Centro-Oeste (R$ 1.548,88) e Nordeste (R$ 1.453,09).
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