As reservas provadas de petróleo cresceram 11% no Brasil no ano passado, de acordo com o Boletim Anual de Recursos e Reservas (BAR), publicado nesta quinta, 31, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Além disso, também foi registrado aumento de 14,3% no volume referente ao somatório de reservas provadas e prováveis e de 19,8% no somatório das provadas, prováveis e possíveis, em relação ao balanço de 2020.
“Foram registrados pelas empresas contratadas para exploração e produção no Brasil, 13,24 bilhões de barris de petróleo de reservas provadas, 19,95 bilhões de barris de reservas provadas mais prováveis, e 24,24 bilhões de barris de reservas provadas, mais prováveis e possíveis. No pré-sal, houve crescimento de 15,7% nas reservas provadas em comparativo ao ano anterior, somando 9,621 bilhões de barris”, informou a ANP.
Segundo a agência, no caso do gás natural, foram declarados 378,65 bilhões de metros cúbicos de reservas provadas, 491,92 bilhões de m³ de reservas provadas, mais prováveis, e 560,40 bilhões de m³ de reservas provadas, mais prováveis e mais possíveis, que correspondem a aumentos de 11,7%, 20,3% e 24%, respectivamente, em relação a 2020.
“No parâmetro geral, as alterações presentes no volume das reservas de petróleo e gás natural brasileiras ocorreram diante da produção anual realizada, reservas extras provenientes de novos planos de desenvolvimento, declarações de comercialidade e revisão das reservas dos campos por distintos fatores técnicos e econômicos. Neste ano, o destaque foi a inclusão dos volumes referentes ao excedente da cessão onerosa dos campos de Búzios e Itapu”, explicou a agência.
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