A Rússia quer dividir a Ucrânia em duas, como ocorreu com as Coreias, afirmou o chefe da inteligência militar do país neste domingo, 27, assegurando uma guerrilha “total” para evitar a divisão do país.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu ao Ocidente que mande à Ucrânia tanques, aviões e mísseis para ajudar no combate contra as tropas russas, cujos ataques estão mais direcionados a depósitos de combustíveis e alimentos, segundo o governo de Kiev.
Autoridades norte-americanas seguem tentando amenizar o pronunciamento de sábado, 26, do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que disse em um discurso inflamado na Polônia que o líder russo, Vladimir Putin, “não pode continuar no poder”.
Após mais de um mês de guerra, os russos foram incapazes de dominar alguma grande cidade ucraniana e Moscou sinalizou na sexta, 25, que suas ambições estavam diminuindo a fim de proteger a região de Donbass, no Leste da Ucrânia, onde separatistas apoiados pela Rússia combatem o exército ucraniano pelos últimos oito anos.
Separatistas
Um líder local da autoproclamada República Popular de Lugansk afirmou nesta segunda, 28, que o local poderá em breve promover a adesão à Rússia, assim como aconteceu na Crimeia depois que Rússia tomou a península ucraniana, em 2014.
Os crimeanos fizeram uma votação expressiva para se separarem da Ucrânia e se juntarem à Rússia, algo que parte do mundo se recusou a reconhecer.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia também negou a chance de qualquer referendo no Leste da Ucrânia.
“Todos os referendos falsos nos territórios temporariamente ocupados são sem valor e sem efeito e não terão validade legal”, disse Oleg Nikolenko à Reuters.
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