Após meses, Coreia do Norte lança o 11º míssil balístico intercontinental

A Coreia do Norte promoveu nesta quinta, 24, o que se acredita ser o maior teste de míssil balístico intercontinental (ICBM), segundo os militares sul-coreanos e japoneses, marcando o encerramento de moratória autoimposta sobre testes de longo alcance.

Seria o primeiro lançamento com total capacidade dos maiores mísseis do país com armas nucleares desde 2017. Esse cenário aponta passo importante no desenvolvimento de armas da Coreia do Norte, que pode estar apto a lançar ogivas nucleares em qualquer lugar do território norte-americano.

Os testes norte-coreanos começaram no início deste ano e seu retorno também significa nova dor de cabeça para o presidente dos EUA, Joe Biden, em meio à invasão da Ucrânia pela Rússia, e representa uma barreira para o novo governo conservador da Coreia do Sul.

“Estes teste são descumprem várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, aumentando desnecessariamente as tensões e ainda corre o risco de desestabilizar a situação de segurança na região”, disse a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado condenando o lançamento.

Atualmente, a Coreia do Norte tem defendido que os armamentos são necessários para autodefesa e dito que as diplomacias dos EUA não são verdadeiras enquanto Washington e seus aliados mantiverem “políticas hostis”, como sanções e exercícios militares.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que deixará o cargo em maio, diz que essas ações são uma séria ameaça à península coreana, à região e ao mundo.

O lançamento do ICBM incitou a Coreia do Sul a testar seus próprios mísseis balísticos e ar-terra menores para mostrar que tem “capacidade e prontidão” para bombardear locais de lançamento, instalações de comando e apoio e outros alvos na Coreia do Norte.

As autoridades do Japão alegaram que o lançamento parecia ser um “novo tipo” de ICBM, que voou por cerca de 71 minutos a uma altitude de cerca de 6 mil km e alcance de 1.100 km de seu local de lançamento. Pousou dentro da zona econômica exclusiva do Japão (ZEE), 170 km a oeste de Aomori, segundo a guarda costeira.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.
FONTE: EBC

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