O dólar enfrenta a quinta queda consecutiva e está no menor valor desde o fim de junho do ano passado, aproximando-se de R$ 4,90. A bolsa de valores também acumulou a quinta alta seguida e alcançou o maior patamar em quase sete meses.
O dólar comercial encerrou esta terça, 22, sendo comercializado a R$ 4,91, com baixa de R$ 0,029 (-0,59%).
A divisa soma uma baixa de 4,66% em março e de 11,85% neste ano.
O índice Ibovespa, da B3, finalizou em 117.272 pontos, com alta de 0,96%. O valor foi impulsionado por fatores externos e pelo mercado interno, com ações de bancos e de empresas varejistas puxando os ganhos.
Nesta terça, o mercado financeiro global contou com um dia de alívio depois do pronunciamento de uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmando que o país não planeja tirar o presidente ucraniano, Volodymir Zelenskiy, do governo. De forma paralela, a alta das commodities está incitando a entrada de divisas na América Latina, tradicional exportadora de produtos agrícolas e minerais.
No plano interno, os investidores repercutiram a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O documento estipula que a autoridade monetária pode aumentar a taxa Selic superando o valor de 12,75% ao ano, se preciso, mas indicou que o ciclo de alta dos juros está quase ao fim. Os juros altos no Brasil e em outros países emergentes têm estimulado o ingresso de capitais em mercados de maior risco.
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