Os hormônios produzidos pelas glândulas e os neuro-hormônios originados no cérebro são os responsáveis pelo funcionamento harmônico de todo organismo. Assim, quando há alguma alteração na produção ou distribuição dos hormônios, geralmente ocorrem interferências em quase todas as funções orgânicas, inclusive dos cabelos.
Durante a puberdade há os picos hormonais, em que pode gerar aumentos e reduções dos níveis de hormônios do organismo. Depois dessa fase, em geral, há um ajuste hormonal e, na menopausa, os hormônios femininos passam por uma queda significativa.
Envelhecimento do fio
A redução no metabolismo depois dos 30 anos também interfere na fibra capilar, que tende a afinar, além de reduzir a atividade do crescimento do fio, gerando uma menor densidade deles. E por fim, são afetados pela crescente desaceleração da produção do colágeno e elastina, que agem na promoção do selamento e da resistência dos fios.
Os cabelos mudam bastante de textura, volume e aparência durante várias fases da vida. Os hormônios são os grandes responsáveis por essas alterações, além de outros fatores também.
Como prevenir danos capilares?
Para manter a saúde capilar, é necessário não exagerar na exposição ao sol, que causa fotoenvelhecimento capilar, pois pode causar danos precoces e irreversíveis, assim como acumular químicas de redução e oxidação, que contribuem com a modificação profunda da estrutura dos seus fios.
Já o estresse é outro fator importante, porque interferem no aumento do hormônio cortisol, deixando o couro cabeludo mais oleoso, com dermatite seborréica, podendo ocasionar queda significativa.
O que muda em cada idade
Na infância os cabelos são mais finos, brilhantes e saudáveis. Os primeiros cabelos são muito fininhos e despigmentados, a “lanugem”, que começa a crescer após o quinto mês de vida intrauterina é substituída pela “pelugem”, mais densa, cinco a seis meses depois do nascimento. A partir dos seis meses, surge uma terceira geração, pela primeira vez com um ritmo de crescimento particular para cada cabelo.
A adolescência é marcada por uma forte pigmentação, tornando os cabelos mais espessos. Acontece com frequência uma modificação de forma, pois as fortes influências hormonais mudam a textura e o aspecto deles, que geralmente ficam mais volumosos, com ondulações e às vezes ‘rebeldes’.
Já durante a gestação, devido à ação hormonal, os cabelos não sofrem com a queda e comumente se tornam mais bonitos. Alguns meses após o parto, os fios tendem a cair muito, desenvolvendo o chamado eflúvio telógeno agudo, causado pelas alterações hormonais que há durante a amamentação.
Na fase adulta, os cabelos costumam ficar gradualmente menos volumosos, e voltam, pouco a pouco, a sua textura mais fina. Com o início do climatério e por volta dos 50 anos, no processo da menopausa e andropausa, os fios ficam cada vez mais finos e rarefeitos, perdendo a volumerização.
Além disso, é comum o aparecimento dos cabelos brancos, fios de pior qualidade. Isso ocorre em detrimento da pigmentação que é um fator de proteção para os fios, assim como para a pele. Sua falta torna os fios brancos mais frágeis e suscetíveis às agressões externas como sol, poluição, alterações na umidade do ar, produtos químicos, dentre outros fatores.
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