O DF apresenta a quinta maior incidência de diálise do país, segundo informações do censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia. A capital federal registra 737 pacientes por milhão de habitantes, somando 2.280 pessoas em tratamento. Os hospitais da rede pública do DF são destinos de pacientes vindos de outros estados brasileiros para realizar o tratamento.
O relatório mostra que, dos 44.037 pacientes em diálise no Brasil, 33.040 são acolhidos pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. Os principais fatores que incitam o procedimento são doenças como hipertensão e diabetes, que interferem no funcionamento do rim.
No calendário de saúde, o mês de março também é lembrado como mês do rim.
A médica referência técnica distrital em nefrologia, Lizandra Caroline Barbosa Carvalho explica que “os rins são responsáveis por manter o nosso sangue em equilíbrio, sem que haja a retenção de toxinas, além de auxiliar na produção de hormônios”. Ela também alega que a complicação renal é uma doença silenciosa, como diabetes ou hipertensão.
Sintomas como náusea, vômito, baixo apetite, períodos de confusão mental e cãibras podem estar vinculados ao desequilíbrio da ureia. Além desses, a médica ressalta que a presença de espuma na urina é outro problema a ser observado.
A nefrologista ainda alerta sobre os riscos de quem segue uma dieta baseada no consumo excessivo de proteína ou com suplementação. “Os atletas que fazem suplementação e dieta hiperproteica necessitam ter acompanhamento médico e cuidar para que não tenha repercussão nos rins.”
Lizandra também destaca que o uso de anti-inflamatório e o cigarro devem ser evitados. É fundamental manter a prática de atividade física, o controle da pressão arterial e da diabetes, ter uma hidratação e alimentação adequadas.
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