O bombardeio contra um edifício residencial em Obolon, Kiev, deixou pelo menos dois mortos e 12 feridos, de acordo com os serviços de emergência ucranianos. Forças russas atingiram o local por fogo de artilharia, que causou incêndio.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez outro apelo, por meio de um vídeo, neste domingo, 13, ao Ocidente dizendo que se o espaço aéreo do país não for fechado, os mísseis da Rússia vão acabar caindo em território da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Refugiados
A guerra já fez quase 3 milhões de pessoas fugirem da Ucrânia. Grande parte dos civis tem fugido pela fronteira com a Polônia, mas há também milhares diariamente tentando escapar dos bombardeios pela Moldávia.
Donetsk
Os separatistas pró-russos acusaram nesta segunda, 14, os militares ucranianos pela morte de 20 pessoas na cidade de Donetsk, no Leste da Ucrânia, que dizem ter sido alvos de pedaços de míssil interceptado pela defesa aérea.
A defesa territorial de Donetesk dibulgou fotos no Telegram de corpos ensanguentados numa rua do centro da cidade industrial.
Segundo o chefe da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, o míssil “transportava uma carga de fragmentação” e que se não tivesse havido interferência, haveria mais mortes.
O presidente russo, Vladimir Putin, invadiu o território vizinho alegando promover uma “operação militar especial” para apoiar as autoproclamadas repúblicas pró-Moscou de Donetsk e Lugansk, na região do Donbass.
O conflito no Donbass foi iniciado em 2014, com apoio da rússia, e, de acordo com dados da ONU, gerou mais de 14 mil mortos até 24 de fevereiro, data em que a Putin iniciou a guerra contra a Ucrânia.
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