O Índice de Clima Econômico (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), diminuiu 2,8 pontos no primeiro trimestre de 2022 em comparativo com o último trimestres do ano passado. Com isso, o indicador, construído com base na avaliação de especialistas em economia do país, pontuou 60,6 em uma escala de 0 a 200 pontos.
Este número apresenta o pior resultado desde o segundo trimestre de 2020 (40,8 pontos). A queda foi impulsionada pelo recuo de 39,1 pontos no Índice da Situação Atual, que mede a opinião dos especialistas em relação ao presente, e que alcançou 15,4 pontos. O Índice de Expectativas, que faz a avaliação em relação ao futuro, por outro lado, subiu 42,7 pontos e chegou a 115,4 pontos.
O ICE é medido em diversos países da América Latina, sempre com base na opinião de especialistas desses locais. O ICE do Brasil ficou abaixo da média da região (79 pontos) e foi caracterizado como o pior comportamento entre as dez nações latino-americanas. No trimestre anterior, a Argentina ocupava a última posição.
O melhor índice ficou com o Uruguai (135,4 pontos), seguido por Paraguai (113,6 pontos), Colômbia (109,4 pontos), Equador (93,7 pontos) e México (81,3 pontos).
Em relação ao trimestre anterior, a América Latina contou a perda de 1,4 ponto.
Somente a Argentina e Uruguai tiveram uma elevação no nível do índice. A perda de 2,8 pontos do Brasil foi o terceiro melhor resultado da região.
PIB
Especialistas consultados pela FGV apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) para o Brasil em 2022 recuou de 1,8% no quarto trimestre de 2021 para 0,7% no primeiro deste ano. Também é o pior desempenho entre os países analisados.
A previsão de crescimento médio na América Latina é de 2,2% para este ano.
FONTE: EBC
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